domingo, 23 de junho de 2013

VIDA DE SUN TZU, SEGUNDO O COMENTARISTA SE-MA TS’IEN (CERCA DE 100 A.C.)

VIDA DE SUN TZU, SEGUNDO O COMENTARISTA SE-MA TS’IEN (CERCA DE 100 A.C.)




Sun tzu, súdito do rei de Wu, foi o homem mais versado que jamais existiu na arte militar. A obra que escreveu e os notáveis feitos que praticou são uma prova de sua profunda capacidade e de sua experiência bélica. Antes mesmo de ter conquistado a grande reputação que o distinguiu em todas as províncias que integram hoje o Império, seu mérito era conhecido em todos os lugares adjacentes à sua pátria.

O rei de wu tinha algumas contendas com o rei de Tchu. Eles estavam prestes a se engalfinharem numa guerra aberta e, de ambas as partes, corriam os preparativos. Sun Tzu não quis ficar de braços cruzados. Persuadido de que o personagem de espectador não fora talhado para si, apresentou-se ao rei de Wu, solicitando ingresso em suas hostes. O rei, feliz por um homem de tal mérito tomar seu partido, acolheu-o de bom grado. Quis vê-lo e interrogá-lo pessoalmente.

- Sun Tzu – disse o rei -, li a obra que escreveste sobre a arte militar, e fiquei muito contente; mas os preceitos que sugeres me parecem de difícil execução. Alguns deles me parecem absolutamente impraticáveis. Será que tu mesmo poderias executá-los? Há um abismo entre a teoria e a pratica. Imaginamos os mais belos estratagemas quando estamos tranqüilos em nosso gabinete e só fazemos a guerra na imaginação. Tudo muda quando estamos no terreno. Geralmente, o que presumíamos fácil revela-se tarefa impossível.

- Príncipe – respondeu Sun Tzu -, nada disse em meus escritos que já não tivesse praticado nos exércitos, mas o que ainda não disse é que estou em condições de fazer qualquer um colocar em prática minhas idéias, bem como posso treinar qualquer indivíduo para os exercícios militares, se for autorizado a tanto.

- Compreendo – replicou o rei . – Queres dizer que instruirás facilmente, com tuas máximas, homens inteligentes, de índole prudente e corajosa; que formarás sem muita dificuldade, para os exercícios militares homens afeitos ao trabalho, dóceis e cheios de boa vontade. Mas a maioria não é desse naipe.

- Não importa – continuou Sun Tzu. – Disse “qualquer um”, e não excluo ninguém de minha proposição. Incluo até os mais sediciosos, os mais covardes e os mais fracos.

- Ouvindo- o falar – replicou o rei -, parece que incutirias até nas mulheres sentimentos que plasmam os guerreiros, que as treinarias para os exercícios das armas.

- Sim, Príncipe – replicou Sun Tzu, com tom firme. – Rogo que Vossa Majestade acredite nisso.

O rei, entediado pelos divertimentos ordinários da corte, aproveitou a ocasião para obter um regalo diferente.

- Tragam-me aqui – disse – minhas cento e oitenta mulheres. Ele foi obedecido, e as princesas apareceram. Entre elas, havia duas que o príncipe amava com devoção. Elas foram colocadas à frente das outras.

- Veremos – disse o rei, sorrindo -, veremos, Sun Tzu, se manténs a tua palavra. Nomeio – te general dessas novas tropas. Só terás que escolher o lugar mais apropriado no palácio para exercitá – las às armas. Quando elas estiverem suficientemente treinadas, me avisarás eu virei fazer justiça à tua habilidade e a teu talento.

O general sentido todo o ridículo do papel que lhe impingiam, não se desconcertou, mostrando-se, ao contrário, muito satisfeito da honra que o rei lhe fazia, não somente permitindo que viesse suas mulheres, mas ainda colocando – as sob seu comando.

- Executarei a tarefa a contento, Majestade – replicou ele, com segurança. – Espero que, em breve, Vossa Majestade tenha ocasião de rejubilar – se com os meus serviços, convencendo-se de que Sun Tzu não é homem de se vangloriar.

O rei retirou-se para seus aposentos, e o guerreiro não pensou em mais nada senão em executar a tarefa. Solicitou armas e todo o equipamento militar para seus soldados. Depois de tudo pronto, conduziu suas tropas a uma das alas do palácio que lhe pareceu mais adequada a seus propósitos.

Então, Sun Tzu dirigiu a palavra às favoritas:

- Vocês estão sob meu comando e sob minhas ordens. Devem me escutar atentamente e me obedecer em tudo o que ordenar. Essa é a regra fundamental. Evitem infringi-la. A partir de amanhã, farão o exercício diante do rei, e deverão estar prontas.

Depois dessas palavras, cingiu-as com o boldrié e lhes colocou uma alabarda na mão. Dividiu-as em dois grupos, colocando na frente as favoritas. Depois desse arranjo, começou as instruções, nesses termos:

- Sabem distinguir a frente das costas, e a mão direita da mão esquerda? Respodam!

Só recebeu como resposta algumas gargalhadas. Mas como permanecesse silencio e sério, as concubinas responderam em uníssono:

- Sim, sem dúvida.

- Assim, prestem muita atenção ao que vou lhes dizer. Quando o tambor der um único golpe, permaneçam na posição atual, prestando atenção ao que está em sua frente. Ouvindo dois golpes, virem-se, de forma que a frente ocupe o lugar da mão direita. Quando soarem três golpes, virem-se e a frente deve ocupar o lugar da mão esquerda. Quando o tambor der quatro golpes, devem virar-se e a frente deve ocupar o lugar das costas. O que acabo de dizer pode não ter ficado claro. Repito: Um único golpe de tambor significa “Sentido!” Dois golpes, “direita, volver”. Três golpes, “esquerda, volver”. Quadro golpes, “meia volta”. Repetindo; a primeira ordem que darei será esta: primeiramente farei soar um único golpe. A esse sinal, ficarão prontas para o que vou ordenar. Alguns momentos depois, soarei dois golpes: então, todas juntas, virarão à direita, com gravidade. Em seguida, farei soar quatro golpes, completamente a meia volta. Depois à posição inicial e, como antes, ouvirão um único golpe. Compenetrem-se. Em seguida, farei soar, não dois, mas três golpes, e vocês volverão à esquerda. Ouvindo quatro golpes, completarão a meia volta. Compreenderam bem o que eu disse? Se têm alguma dificuldade, não hesitem em me comunicar e tentarei solucioná-la.

- Estamos prontas, responderam as mulheres.

- Assim sendo – retornou Sun Tzu -, vou começar. Não se esqueçam de que o som do tambor substitui a voz do general, pois é por seu intermédio que ele lhes dá ordens.

Sun Tzu repetiu essa instrução três vezes. Depois, ordenou de novo seu pequeno exército. Em seguida, fez soar um golpe de tambor. A sse barulho, todas as princesas começaram a rir. Ele soou duas vezes, elas riram mais forte. O general, sem perder a compostura, dirigiu-lhes a palavra nesses termos:

- Pode ser que não tenha me explicado claramente. Se aconteceu isso, a culpa é minha. Vou tentar remedar o fato, falando-lhes de uma forma que esteja a seu alcance. Em seguida, repetiu três vezes a mesma instrução, usando outros termos.

- Quero ver se agora serei melhor obedecido.

Ele fez soar o tambor. Soaram dois golpes. Em virtude da situação estranha e grave em que se encontravam, as mulheres esqueceram que era preciso obedecer. Após terem tentado controlar o riso que as sufocava, soltaram as mais vivas gargalhadas.

Sun Tzu não se desconcertou. No mesmo tom que lhes tinha falado antes, disse-lhes:

- Se eu não tivesse me explicado bem, ou se vocês não me tivessem afirmado, em coro, que tinham compreendido, não seriam culpadas. Mas lhe falei claramente, como vocês mesmas admitiram. Por que não obedeceram? Vocês merecem punição, e punição militar. No universo militar, aquele que não obedece às ordens do general merece a morte. Vocês morrerão.

Depois desse preâmbulo, Sun Tzu ordenou que duas mulheres matassem as favoritas, que estavam à sua frente. No mesmo momento, um dos guardas das mulheres, percebendo que o guerreiro não estava brincando, correu para avisar o rei a respeito do que estava acontecendo. O rei despachou alguém para proibir que Sun Tzu matasse as duas favoritas, sem as quais não podia viver.

O general escutou com respeito o emissário, mas não acendeu ao pedido do rei.

- Diga ao rei – respondeu – que Sun Tzu o considera bastante sensato e justo para pensar que ele pudesse ter mudado de idéia, e queira realmente que eu acenda à contra-ordem recente. O príncipe faz a lei, mas não poderia dar ordens que aviltassem a dignidade com que me revestiu. Ele me encarregou de treinar suas cento e oitenta mulheres. Sagrou-me seu general: cabe a mim fazer o resto. Elas me desobedeceram, por isso morrerão.

Mas tendo pronunciado essas últimas palavras, tirou o sabre e, com o mesmo sangue frio que mostrava até então, decapitou as duas favoritas, que comandavam as outras. Imediatamente, substitui-as por outras, fez soar o tambor, como combinado. E, como se tivessem durante toda a vida exercício o ofício da guerra, as mulheres manobraram em silêncio e de forma impecável.

Sun Tzu dirigiu-se ao emissário do rei:

- Vá avisar o rei – disse – que suas mulheres sabem fazer o exercício; que posso levá-las à guerra, fazer como que enfrentem todo tipo de perigo, até mesmo atravessar a água e o fogo. O rei, informado de tudo, ficou desesperado.

- Perdi – disse, suspirando – o que mais amava no mundo. Que esse estranho se retire em seu país. Não quero saber dele nem de seus serviços.

Então, Sun Tzu disse:

- O rei ama palavras vazias. Não é capaz de juntar o gesto à palavra.

O tempo e as circunstâncias fizesse com que o rei fizesse o luto. Os inimigos estavam prestes a esmagá-lo. Então, convocou novamente Sun Tzu, nomeou-o general de seus exércitos e, por seu intermédio, destruiu o reinado de Tchu. Os vizinhos que antes mais o inquietavam, cheios de temor à menção dos belos feitos de Sun Tzu, não hesitam em pedir proteção a um príncipe que tinha tal homem a seu serviço.




*OBS: Esse texto foi tirado do livro de bolso: "A Arte da Guerra - Sun Tzu" da LPM POCKET. Espero que gostem da história assim como eu.

sábado, 7 de julho de 2012

A Hidra de Bermunt


A besta de Ringrill, também conhecida como a Hidra de Bermunt, atacava o Reino do Rei Lumiare. Um reino pacífico, famoso pela grande luminosidade e pela Ilha dos Cânticos, onde se encontravam anjos com poderes mágicos inimagináveis e esse era o principal motivo para Ringrill atacar Lumiare.
                O rei mandou suas tropas: arqueiros, lanceiros, da 1º à 10º frota de infantaria e seu exercito mais poderoso, o batalhão celestial formada com os anjos mais poderosos da Ilha dos Cânticos. Cada qual toma sua posição, os arqueiros preparavam suas flechas, o fogo era acesso. O chão tremia com cada passo da besta, a face assustada de alguns guerreiros era nitidamente vista e o rei percebendo aquela atitude tenta acalmá-los com algumas palavras:
                _ Meus guerreiros deixem que a luz do reino lhe dêem forças para essa batalha, com ajuda dos céus o nosso inimigo decairá e nossa vitória será inevitável. A besta de Ringrill será derrotada com nossa coragem, força e poder. Deixe que o Dragão do Céu lhe proteja e com a tua benção derrotaremos todos que nos enfrentar.
                O sangue dos guerreiros começa a ferver e com coração acelerado eles anseiam pela batalha, a fera já não é mais temida e sim desejada a ser enfrentada. Há 350 metros do muro que protegia o reino o rei grita: “Arqueiros preparem suas flechas! Soldados armem a catapulta!”
                Os soldados corriam para a catapulta, grandes pedras e grandes barris com pólvora eram preparados. As flechas já se encontravam armadas esperando somente a ordem, até que ela surge. “Preparar, Apontar, Fogo!”
                Um grande enxame de flechas sai de trás do muro e grandes pedras e fogo é atirado pela catapulta indo com grande velocidade em cima da besta. O fogo e as flechas não causam grande efeito, mas o ataque continua. A fera chega perto dos portões e com grande força destrói o muro como se não fosse nada. O rei envia suas tropas, infantaria e cavalaria vão pela frente, os anjos chegam com força total e rapidamente conseguem cortar uma cabeça isso serviu de inspiração para outros que apesar de serem massacrados ainda persistia na tua vitória.
                O inexplicável aconteceu daquele pescoço cortado, começaram a nascer duas cabeças e aquela inspiração que ainda persistia começou a desfalecer diante daquela besta que parecia indestrutível. O rei continuava a dá suas ordens, sem nem mesmo saber o que fazer, foi quando os anjos conseguiram cortar outra cabeça e com medo de crescer outra eles usaram sua magia de cura para cicatrizar o pescoço da besta, tentando assim impedir que ela se recuperasse e crescem mais duas. Nessa tentativa desesperada e com grande esperança para que funcionasse faz como se aquela batalha parasse no tempo, como se cada segundo se tornasse uma eternidade.
                Aquela eternidade é quebrada com o grito de um soldado que é devorado com muita ferocidade por uma das cabeças da besta que tem dificuldade de avançar devido à cabeça cortada caída no chão. Os soldados começam a gritar de felicidade como se já tivesse vencido aquela batalha. O rei então grita: “Soldados arranquem todas as cabeças deste monstro que os anjos iram usar tua magia e assim destruiremos a Hidra de Bermunt!” Aquelas palavras ecoaram o campo de batalha como música para os soldados e a besta que estava destemida começa a fraquejar a cada cabeça cortada.
                Urros eram ouvidos surgindo da besta que perdia suas cabeças, depois de muitas mortes eles estão conseguindo matá-la. Poucos anjos ainda se mantêm vivo depois de tudo e continuam a ser o alvo dos ataques, agora somente três cabeças continuam em batalha e somente um anjo continua vivo.  Uma cabeça cai e rapidamente o anjo vai usando tua magia as outras vão ao ataque e alguns soldados vão enfrentando com muita dificuldade, um batalhão é designado para servir de proteção para o anjo que vai conseguindo cicatrizar com dificuldade cada cabeça.
                Uma por uma vai acabando até que a ultima cabeça seja a única em pé, poucos soldados continuavam a lutar. O cansaço e a fadiga eram evidentes para todos e a besta já não tinha toda sua ferocidade como quando chegou. A luta foi dura e cansativa, suas cabeças deram muito trabalho para o exercito de Lumiare, mas no final a ultima cabeça é cortada e gritos de vitória já eram ouvidos pelos soldados.
                Há luz no Reino de Lumiare nunca foi tão forte como naquele momento, o reino estava seguro novamente e a Hidra de Bermunt fora destruída. A fama dos anjos da Ilha dos Cânticos ficou ecoada por todo o mundo e a força de Ringrill estava enfraquecida, por muitos anos não se ouvia falar e o Reino de Lumiare voltou a ser um reino pacífico e tranqüilo para se viver.

Tormenta

Quinta feira, mais um dia de trabalho e já acordo com uma grande dor de cabeça. Pesadelos me atormentam já tem um mês, sempre o mesmo: uma grande tormenta pela cidade, destruindo todos e tudo que está ao seu alcance, uma tormenta vermelha com fortes raios e muito vento. Levanto como um dia normal, procuro umas roupas mais quente, o dia parece frio, pego minha mala já pronta e levo para a sala.
Pego uma sobra do café de ontem e dou uma esquentada, como uma pequena torrada e saio para a estação de trem, pessoas vem e vão, carros passando, buzinando, o barulho da cidade grande ao meu redor, fazendo a dor de cabeça mais e mais forte, todos focados em sua vida, em seu próprio mundo, seus pensamentos, eles não me vêem e não se preocupa em ver.
Com o andar na cidade, cada passo a cabeça pesa mais, minhas pernas começam a doer e não sei bem o que fazer. Com o tempo a cabeça dói bem mais forte e sinto que algo está errado, um pequeno redemoinho é formado sob minha cabeça, um redemoinho avermelhado de sonhos e pensamentos. Não conseguia entender o que estava acontecendo, só que a dor estava mais e mais forte. A notar ao meu redor as pessoas continuavam andando como se nada tivesse acontecendo, será que eles não percebem que aquele redemoinho está ganhando força? Que está trazendo uma incrível tormenta para a cidade? Eu tentei gritar e avisar, mas eles pareciam não me escutar, eu senti como se fosse um fantasma.
Minha cabeça já parecia não está mais ali, meu corpo começou a se fundir com meus pensamentos e meus pesadelos começaram a ganhar forma, lentamente fui vendo meu corpo sendo sugado por aquilo. Pensando na minha vida percebi que de tanto sonhar e pensar no futuro, planejar um futuro, eu acabei não tendo nada por não perceber o presente, enchi minha cabeça de idéias e planos, sonhos e pesadelos que acabei sendo engolido por eles.
De repente uma felicidade tomou minha mente, comecei a sentir bem leve e uma luz brilhante surgiu para os meus olhos, foi quando percebi que meu corpo já estava ali completo para mim e todos me olhavam com um olhar de admiração, não entendi muito bem. Senti minha vida mudar, joguei meus planos, pesadelos, sonhos e tudo mais embora, uma segunda chance foi o que pensei e vou aproveitar. Peguei minha mala e comprei uma passagem para uma cidade bem longe dali que eu sempre sonhei morar, vamos ver o que me espera por lá.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Mulheres são como maças

"As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados... Elas têm que esperar um pouco mais para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore”. (Machado de assis)

Depois de muita tempo ausente, venho trazendo esse pequeno texto de Machado de assis, no qual gostei muito e queria dividir com vocês.

Pense bem e dê valor quem merece

Abraços

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Holmes

Holmes

Um dos grandes filmes do momento, Holmes trás ação e aventura do início ao fim. Um elenco de alto nível, com Jude Law de Closer - Perto demais, Robert Downey Jr. de Homem de Ferro e linda Rachel McAdams de Penetras bons de bico. O filme trás Holmes de uma maneira um pouco diferente das encontradas nos livros, mas a inteligência e a procura por desafios está bem presente e muito bem mostrada, as explicações sobre o fato, considerado mistérioso e alguns até impossiveis, foi muito bem criada, explicada de uma maneira simples e ao mesmo tempo explêndida, mostrando toda a inteligência e astúcia do personagem.
Eu assisti nessa terça (12/01/2010) no cinema e convido a todos a assistir, quem gosta de ação e mistério ficará fascinado pelo o filme e seu enredo. Eu gostei e recomendo!
Deixo aqui agora a sinopse do filme para quem desejar ter uma noção melhor de sua história.

Abraços

×Sinopse: Final do século XIX. Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.) é um detetive conhecido por usar a lógica dedutiva e o método científico para decifrar os casos nos quais trabalha. O dr. John Watson (Jude Law) é seu fiel parceiro, que sempre o acompanhou em suas aventuras. Porém esta situação está prestes a mudar, já que Watson pretende se casar com Mary Morstan (Kelly Reilly). Isto não agrada Holmes, que não deseja o afastamento do colega. O último caso da dupla envolve Lorde Blackwood (Mark Strong), por eles presos ao realizar um ritual macabro que previa o assassinato de uma jovem. Blackwood já havia matado quatro mulheres e tem fama junto a população de ser um poderoso feiticeiro. Ele é preso e depois condenado à forca, mas misteriosamente é visto deixando o túmulo onde seu caixão foi deixado. Holmes e Watson são chamados para solucionar o caso e logo ele se torna um grande desafio para o detetive, que não acredita em qualquer tipo de magia. Em meio às investigações há o retorno de Irene Adler (Rachel McAdams), uma ladra experiente por quem Holmes tem uma queda.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Olá a todos, devem está se perguntando: " O que ser isso ae do lado?"

Bem sou eu, acabo de fazer esse avatar. Uma amiga me mandou o site e achei interessante, um site para poder criar seu avatar, bem criatico e há várias opções.Venho a passar esses site e espero que curtem o avatar.
Adorei e irei até fazer de outros, amigos, conhecidos, gente famosa, um personagem. Usem a imaginação.

Abraços a todos e espero que gostem.

Site: http://www.urfooz.com/fooz-creator



ANNABEL LEE *
(de Edgar Allan Poe
)

Foi há muitos e muitos anos já,
Num reino de ao pé do mar.
Como sabeis todos, vivia lá
Aquela que eu soube amar;
E vivia sem outro pensamento
Que amar-me e eu a adorar.

Eu era criança e ela era criança,
Neste reino ao pé do mar;
Mas o nosso amor era mais que amor --
O meu e o dela a amar;
Um amor que os anjos do céu vieram
a ambos nós invejar.

E foi esta a razão por que, há muitos anos,
Neste reino ao pé do mar,
Um vento saiu duma nuvem, gelando
A linda que eu soube amar;
E o seu parente fidalgo veio
De longe a me a tirar,
Para a fechar num sepulcro
Neste reino ao pé do mar.

E os anjos, menos felizes no céu,
Ainda a nos invejar...
Sim, foi essa a razão (como sabem todos,
Neste reino ao pé do mar)
Que o vento saiu da nuvem de noite
Gelando e matando a que eu soube amar.

Mas o nosso amor era mais que o amor
De muitos mais velhos a amar,
De muitos de mais meditar,
E nem os anjos do céu lá em cima,
Nem demônios debaixo do mar
Poderão separar a minha alma da alma
Da linda que eu soube amar.

Porque os luares tristonhos só me trazem sonhos
Da linda que eu soube amar;
E as estrelas nos ares só me lembram olhares
Da linda que eu soube amar;
E assim 'stou deitado toda a noite ao lado
Do meu anjo, meu anjo, meu sonho e meu fado,
No sepulcro ao pé do mar,
Ao pé do murmúrio do mar.


Fernando Pessoa


Este foi um poema de Edgar Allan Poe com a tradução de Fernando Pessoa, é um poema belíssimo, que tive a sorte de escutar no meu 3 ano de Ensino Médio, espero que gostem.

Abraços